segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Evangelho Mateus 25,14-30

Missa de 19 de Novembro de 2017

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Leituras

Primeira Leitura Pr 31,10-13.19-20.30-31
Salmo Sl 127,1-2.3.4-5 (R. 1a)
Segunda Leitura 1Ts 5,1-6
Evangelho Mateus 25,14-30 

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Mensagem Principal

Para ajudar a refletir e entender o evangelho de hoje:

Preparem-se... estamos preparando o alimento espiritual para os preferidos de Jesus: as crianças!

A “parábola dos talentos” conta que um “senhor” partiu em viagem e deixou a sua fortuna nas mãos dos seus servos. A um, deixou cinco talentos, a outro dois e a outro um. Quando voltou, chamou os servos e pediu-lhes contas da sua gestão. Os dois primeiros tinham duplicado a soma recebida; mas o terceiro tinha escondido cuidadosamente o talento que lhe fora confiado, pois conhecia a exigência do “senhor” e tinha medo. Os dois primeiros servos foram louvados pelo “senhor”, ao passo que o terceiro foi severamente criticado e condenado.
Provavelmente a parábola, tal como saiu da boca de Jesus, era uma “parábola do Reino”. O amo exigente seria Deus, que reclama para Si uma lealdade a toda a prova e que não aceita meias tintas e situações de acomodação e de preguiça. Os servos a quem Ele confia os valores do Reino devem acolher os seus dons e pô-los a render, a fim de que o Reino seja uma realidade. No Reino, ou se está completamente comprometido, ou não se está.
Depois, Mateus pegou na mesma parábola e situou-a num outro contexto: o da vinda do Senhor Jesus, no final dos tempos… A vinda do Senhor é uma certeza; e, quando Ele voltar, julgará os homens conforme o comportamento que tiverem assumido na sua ausência.
Nesta versão da parábola, o “senhor” é Jesus que, antes de deixar este mundo, entregou bens consideráveis aos seus “servos” (os discípulos). Os “bens” são os dons que Deus, através de Jesus, ofereceu aos homens – a Palavra de Deus, os valores do Evangelho, o amor que se faz serviço aos irmãos e que se dá até à morte, a partilha e o serviço, a misericórdia e a fraternidade, os carismas e ministérios que ajudam a construir a comunidade do Reino… Os discípulos de Jesus são os depositários desses “bens”. A questão é, portanto, esta: como devem ser utilizados estes “bens”? Eles devem dar frutos, ou devem ser conservados cuidadosamente enterrados? Os discípulos de Jesus podem – por medo, por comodismo, por desinteresse – deixar que esses “bens” fiquem infrutíferos?
Na perspectiva da nossa parábola, os “bens” que Jesus deixou aos seus discípulos têm de dar frutos. A parábola apresenta como modelos os dois servos que mexeram com os “bens”, que demonstraram interesse, que se preocuparam em não deixar parados os dons do “senhor”, que fizeram investimentos, que não se acomodaram nem se deixaram paralisar pela preguiça, pela rotina, ou pelo medo.
Por outro lado, a parábola condena veementemente o servo que entregou intactos os bens que recebeu. Ele teve medo e, por isso, não correu riscos; mas não só não tirou desses bens qualquer fruto, co
mo também impediu que os bens do “senhor” fossem criadores de vida nova.
Através desta parábola, Mateus exorta a sua comunidade no sentido de estar alerta e vigilante, sem se deixar vencer pelo comodismo e pela rotina. Esquecer os compromissos assumidos com Jesus e com o Reino, demitir-se das suas responsabilidades, deixar na gaveta os dons de Deus, aceitar passivamente que o mundo se construa de acordo com valores que não são os de Jesus, instalar-se na passividade e no comodismo, é privar os irmãos, a Igreja e o mundo dos frutos a que têm direito.
O discípulo de Jesus não pode esperar o Senhor de mãos erguidas e de olhos postos no céu, alheado dos problemas do mundo e preocupado em não se contaminar com as questões do mundo… O discípulo de Jesus espera o Senhor profundamente envolvido e empenhado no mundo, ocupado em distribuir a todos os homens seus irmãos os “bens” de Deus e em construir o Reino.

Ideia de roteiro para teatro

(PA entra todo preocupado)

PB: Oi PA tudo bem com você?

PA: Estou bem sim, só um pouco preocupado

PB: Preocupado com o que?

PA: Fui á missa logo cedo e o evangelho de hoje Jesus conta aos seus discípulos a parábola dos talentos.

PB: A parábola dos talentos? Nossa essa eu não conheço 

PA: Pois é também não conhecia 

PB: Mas PA porque está preocupado? Já sei! Você não entendeu de novo o evangelho. 

(Catequista entra) 

C: Oi crianças, tudo bem com vocês? 

(PA responde todo triste) 

PA: Oi catequista, tudo bem! 

C: Nossa PA que cara é essa? 

PB: Ah catequista ele é assim todo exagerado, está aqui todo preocupado porque não entendeu nada do evangelho de hoje 

PA: Pois é C, dessa vez é isso mesmo! Não entendi nada do evangelho de hoje, essa parábola me deixou confuso 

C: Nossa PA, as parábolas são pequenas histórias, contadas por Jesus para nos ajudar a entender melhor suas mensagens e não para nos deixar confusos. 

PA: Eu sei disso C, mas mesmo assim não entendi nada. 

PB: Ai PA para de fazer tanto drama, pra que ficar tão preocupado só porque não entendeu o evangelho 

PA: Ah PB não é drama não ta! Pra mim é muito importante entender e eu gosto de saber dos ensinamentos de Jesus. 

C: Calma, calma crianças! Vou ajudar vocês entenderem o que Jesus quer nos dizer no evangelho de hoje. Mas antes preciso dar os parabéns para você PA, é muito lindo o seu interesse em procurar entender os ensinamentos de Jesus, tenho certeza que Deus fica muito feliz com você. 

PA: Obrigada Catequista! 

C: Crianças é o seguinte, no evangelho de hoje Jesus fala mais uma parábola para seus discípulos, a parábola dos talentos. Jesus conta que um “senhor” partiu em viagem e deixou a sua fortuna nas mãos dos seus servos. A um, deixou cinco talentos, a outro dois e a outro um. Quando voltou, chamou os servos e pediu-lhes conta. Os dois primeiros tinham duplicado a soma recebida; mas o terceiro tinha escondido o talento que recebeu de seu senhor. 

PA: Catequista, não entendi o que Jesus quer nos dizer com essa parábola. 

C: Para ficar mais fácil de entender vou explicar para vocês assim, o patrão è como a figura de Deus e os talentos são como a figura do amor de Deus por nós, e que esse amor precisa ser multiplicado para todos os nossos irmãos 

PB: Então é como se o patrão fosse Deus e os talentos fosse o amor de Deus por nós, e que precisamos passar esse amor para as outras pessoas? 

C: Isso mesmo! Deus nos da muito amor, em forma de carinho, de cuidado, de proteção e ele quer que todas as pessoas conheçam o seu amor. 

PA: Quer dizer que Deus quer a nossa ajuda para levar o seu amor para todas as pessoas? 

C: Sim! E é essa mensagem que Jesus quer nos passar quando conta essa parábola dos talentos, que precisamos estender o amor de Deus a todas as pessoas, que não podemos deixar guardado todo amor que ele nos da, que temos que distribuir seu amor para todas as pessoas que convivemos 

PA: Ah por isso que o patrão fica bravo com o empregado que não multiplica o seu talento, porque na verdade ele quer se seja multiplicado tudo aquilo que ele recebeu 

C: Isso mesmo PA, Deus nos ama e quer que todos provem do seu amor, se nós guardarmos o seu amor somente pra nós e por qualquer motivo que seja não dividirmos com ninguém, não conseguiremos multiplicá-lo. 

PB: Mas como conseguimos passar o amor de Deus para as pessoas? Com muito amor! Do mesmo jeito que Deus faz com todos nós. Temos que procurar ser crianças obedientes, ter boas atitudes, respeitar as pessoas, isso tudo nos faz mostrar para as pessoas, que somos muito amados por Deus e que temos muito amor no coração. 

PA: E assim todos irão querer o amor Deus e sua proteção. 

C: Isso mesmo PA, quem não vai querer se sentir amado e cuidado por nosso amado Deus não é? 

PA: Verdade! Eu quero sempre 

PB: Eu também! 

C: Vou usar um exemplo para vocês entenderem melhor. Um pé de laranjeira, para dar frutos precisa ser bem regado, bem exposta à luz solar, ou seja, precisa ser cultivada da maneira correta, com muito cuidado e carinho. Se uma pessoa tem um pé de laranjeira só por ter e deixa-a plantada num espaço qualquer. Não rega, não tem cuidado nenhum, com certeza não irá dar frutos. Então é assim que precisamos ser como a pessoa que cuida do pé de laranjeira, para que ela possa dar frutos. Se quisermos multiplicar o amor de Deus, precisamos também cultivar o seu amor, cuidando, buscando seguir os exemplos de Jesus, amando o próximo e respeitando a todos, que assim com certeza daremos muito frutos a Deus. Ajudando, mais e mais pessoas encontrarem o Reino de Deus 

PA: Nossa eu também quero cultivar o amor de Deus para dar bons frutos. 

PB: Eu também quero! 

C: Muito bem crianças, então agora vamos rezar e pedir a Deus que nos ajude a multiplicar seu amor para todas as pessoas? 

PA e PB: Sim! 

Sugestão de Música


Ideia para trabalhar esse Evangelho



http://caroldurand.blogspot.com.br

Oração

Senhor meu Deus, obrigado por todo seu amor por mim. Me ajude a multiplicar todo esse amor, que eu consiga dar bons frutos e que eu seja capaz de contribuir para o crescimento do teu Reino aqui na terra.

Amém.

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